O GRANDE HOMEM


 

Grande Homem é aquele que não perdeu o Coração de Criança.

Todo mundo carrega dentro de si uma criança.
E todo mundo aprende a reprimi-la para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.
Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: "deixe de criancice!"?
E desde quando precisamos deixar de ser crianças?

Ria de você mesmo, seja "ridículo",
brinque na chuva, de fazer castelos na areia, de fazer castelos no ar...
sonhe, faça bagunça no meio da rua, cante na hora que der vontade,
converse com você mesmo como se tivesse conversando com um amiguinho
assista desenho animado e veja a sua vida
como se ela fosse um desenho animado,
brinque com uma criança... como uma criança...
Fique feliz simplesmente por ficar,
sorria e ria sem motivo,
ria de você, dos seus dramas, do ridículo das situações...

E acredite na pureza do ser humano...
na pureza de criança que talvez esteja escondida,
mas que existe em cada um de nós.

Para alguns você vai parecer louco, bobo ou infantil...
mostre a língua para esses "alguns" e diga,
como uma criança: "sou bobo mas sou feliz!"

Esses "alguns" com certeza têm uma criança maluquinha,
doida pra fazer bagunça também.

A vida já é muito complicada para vivermos sérios e carrancudos.

E isso tudo não é deixar de viver com seriedade...
é viver com a leveza de uma criança
e obrigações de adulto.

Fica muito mais fácil viver assim.

Então, coloque uma panela na cabeça
e solte o menino(a) maluquinho(a) que existe dentro de você!
Só não vale subir no muro e achar que sabe voar, né?

Feliz Dia das Crianças!

UMA AULA INESQUECÍVEL


Mensagem: Uma aula inesquecível

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Se alguém me perguntasse o que é ser um bom professor eu diria que é aquele capaz de dar uma aula inesquecível.

Uma aula inesquecível é uma aula teatral (aula magistral se for teatral), uma aula em que o professor é mais do que um professor — é um professor-ator.

Chega de ser o professor que entra em sala de aula disposto a “dar a matéria”. O professor-ator compreende que, por trás das aparências de uma sala de aula na qual os alunos estão “sedentos de conhecimento”, esconde-se uma outra verdade.

Os alunos estão  sedentos de vida, e, se o conhecimento não for vital, os alunos manifestarão seu desagrado na forma de dispersão, de conversas paralelas e até mesmo de sono. Neste caso, o comportamento rotineiro do professor “ofendido” com a falta de respeito dos alunos será uma reação ineficaz e estéril.

O professor-ator renuncia a reações ineficazes porque já renunciou à ideia de uma aula organizada, tranquila, com começo, meio e fim, cada passo previsto, cada tema devidamente abordado; já renunciou à ideia de um curso sem acidentes e incidentes, surpresas e impasses. Sabe que eram idealizações honestas, mas puras idealizações.

O realismo recomenda-lhe outra voz. E a aula inesquecível é justamente a ocasião propícia para se ouvir a outra voz.
Gabriel Perissé


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