GRANDES EDUCADORES


Filhos autônomos, filhos felizes!
Mensagem para os pais

Filhos autônomos, filhos felizes
(Cris Poli – Super Nani)

Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo que precisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para a vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o momento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas para fazer tudo o que lhes foi ensinado.

Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as orientações que ache que ficou faltando.
Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita ser correto estabelecer regras convenientes.

E também deixar claro aquilo que espera deles.

Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles, sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve – e pode – aprender a fazer tudo isso.

Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre vale a pena.

Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito, posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com autoridade e obedecem a voz de comando.

Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros, sem rumo e infelizes.

Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto o caminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem-se crianças-problema.

A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro.

Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar, elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você gostaria.FIM...




Parecer Descritivo ou Relatório do Aluno
JUSSARA HOFFMAN

Considerações

“Por que é importante registrar? O ato de conhecer é permanente? Então está implícito o conhecimento como ato social e que esse educador fez história. Não existe sujeito do conhecimento sem apropriação de história. É o registro que historifica o processo para a conquista do produto histórico. Possibilita também a apropriação e socialização da memória, como história desse processo.” (Freire, M. 1989,p.5)

ANTES DE MAIS NADA, VAMOS LEMBRAR QUE...

• Cada aluno é único e diferente. Pareceres iguais pressupõe alunos iguais;
• O parecer descritivo deve complementar aquilo que foi registrado na página de habilidades. Portanto, não transcreva-as;
• Precisamos ter um olhar inter e transdisciplinar. Portanto, vale abranger todos os campos do saber que de alguma forma se sobressaem no aluno. Mas não deixe de registrar especialmente, a Língua Portuguesa e a Matemática;
• Lembre-se que o parecer descritivo é um documento que será utilizado na confecção do histórico escolar do aluno. Portanto, cuidado com as expressões pejorativas, julgamentos ou ambigüidades;
• Principalmente para os alunos do Ciclo I de aprendizagem, registrar o nível de escrita.

DESAFIOS DO PROFESSOR
• Prestar atenção em todos os alunos e em cada aluno;
• Reunir o máximo de informações possíveis sobre o aluno, tanto no contexto individual quanto nas suas relações com o meio;
• Considerar os instrumentos de avaliação;
• Priorizar as produções;
• Explicitar o desenvolvimento do aluno, considerando os aspectos sociais, cognitivos e psicomotores;
• Priorizar os aspectos cognitivos e comportamentais;
• Vincular o parecer à proposta pedagógica, aos planos de estudo e aos planos de trabalho;
• Indicar estratégias para a superação das dificuldades;
• Apontar a participação, a interação, a colaboração;
• Refletir profundamente sobre a ação educativa;
• Despir-se de concepções sócio-afetivas e emocionais sem desumanizar-se.

“A escrita – representação da fala, re-apresenta o que nossa consciência pedagógica se deflagra”. (Freire, M. 1989, p.5).


PONTOS DE ATENÇÃO

• Registros de avaliação exigem exercício do professor:
• de prestar atenção nas manifestações dos alunos (orais e escritas);
• de descrever e refletir teoricamente sobre tais manifestações;
• de partir para ações ou encaminhamentos ao invés de permanecer nas constatações.

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER?

• Listar apenas algumas habilidades aleatoriamente sem uma conexão;
• Enfatizar apenas as habilidades que o aluno ainda não adquiriu, aparentando muitas vezes, que o “problema” é irreversível.
EX. “o aluno não conhece”, “não sabe”, “não realiza”, etc...

SUGESTÃO: Substituir por “ainda não conhece” ou “precisa desenvolver” ou “será necessário trabalhar”


O QUE FAZER?

• Abordar questões COGNITIVAS que revelam a observação ou compreensão do aluno em seus estágios de desenvolvimento;
• Analisar as possibilidades do aluno se desenvolver, de ir além naquela habilidade ainda não adquirida;
• Descrever o desenvolvimento próprio de cada criança destacando seus avanços e conquistas;
• Expor as necessidades e intervenções a serem feitas durante o processo de ensino-aprendizagem.

O QUE PRECISAMOS SABER?

• Que habilidades e conhecimentos foram trabalhados com o aluno?
• Quais os avanços que o mesmo vem demonstrando nestas áreas?
• Apresenta alguma área a ser melhor desenvolvida?
• Que sugestões você oferece neste sentido?
• Atividade? Jogos? Leituras? Que trabalhos você vem realizando junto aos alunos?
• Como o aluno se refere ao seu desenvolvimento neste período?

REDIGINDO O PARECER...

• Levar em conta os destinatários;
• Utilizar linguagem cuidada, clara, simples, precisa e adequada ao público;
• Considerar o caráter oficial do documento;
• Observar ortografia, concordância e formatação;
• Nomear os pareces;
• Evitar palavras diminutivas;
• Utilizar verbos e expressões que indiquem processo; Utilizar linguagem cuidada, clara, simples, precisa e adequada ao público;
• Considerar o caráter oficial do documento;
• Observar ortografia, concordância e formatação;
• Evitar palavras diminutivas;
• Utilizar verbos e expressões que indiquem processo;
• Evitar contradições
• Evitar comparações;
• Evitar contradições
• Evitar comparações;
• Ser coerente;

COMO INICIAR UM PARECER

• “Percebe-se o progresso de... durante este trimestre em...”
• “Com base nos objetivos trabalhados no trimestre, foi possível observar que o aluno...”
• “Observando o desempenho da aluna..., foi constatado que neste trimestre...”
• “Com base nas avaliações realizadas, foi possível constatar que a aluna... identifica...”

ESCREVENDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

• “Demonstra um ótimo/bom aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.”
• “Lê com fluência diferentes textos, fazendo conexões com a realidade.”
• “Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.”
• “Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.”

ESCREVENDO SOBRE A PARTICIPAÇÃO/CONVÍVIO SOCIAL

• "Demonstra respeito pelos colegas e professores";
• "Colabora nas atividades coletivas, atuando em grupo";
• "Aceita
^ Suba